terça-feira, 18 de novembro de 2014

Regras, leis, regulamentos, normas, legislações ou obrigações...

Porquê obedecer a tudo? Porquê seguir todas as regras? Porquê cumprir as leis?

Regras, leis, regulamentos, normas, legislações, ou qualquer outra ação que se relacione com uma obrigação serve para nos rotular, fazer agir de uma certa forma na sociedade. Estas colocam-nos numa tal rotina e padrão que deixamos de ter a oportunidade de pensar por nós próprios e de analisar as situações... começamos a agir só porque sim!

Apenas recorremos às leis e regras quando não sabemos como agir ou pensar, é como um manual de comportamentos "aceites na sociedade" que se utiliza.

Supostamente, é moralmente e eticamente correto obedecer às leis, até é por isso que elas existem, para que se crie uma espécie de comportamento na sociedade, tentado evitar certas situações. 


Será que vale sempre a pena jogar pelo seguro e optar por seguir as típicas normas da sociedade? 


Ou é melhor arriscar, fazer uma pequena anormalidade e marcar a diferença no Mundo?






sábado, 15 de novembro de 2014

Ser feliz sem motivo é a melhor e a mais autêntica forma de ser feliz!

Existem tantas pessoas diferentes, com vivências tão diferentes e talvez seja isso que as faz terem perspectivas diferentes quanto ao conceito de felicidade... 

Nunca ninguém está satisfeito com o que tem, procura sempre comparar a sua vida à de outra pessoa.  Por exemplo, eram capazes de viver felizes tendo apenas a minha quantidade de felicidade? Como se pode definir felicidade? Não se pode responder cientificamente...

Supostamente felicidade é um estado continuo de plenitude, de satisfação, de equilíbrio físico e psicológico. 


Acho que todos nós deveríamos de depender apenas da nossa própria vontade de ser feliz.
O conceito "felicidade" não deve associar-se à quantidade de bens-materiais,  a alguma outra pessoa, à expectativa de que algo aconteça, ou que dependa da "sorte"... A felicidade começa em nada, baseia-se em nada e é ela que nos faz ver o Mundo de outra forma porque ser feliz sem motivo é a melhor e a mais autêntica forma de se ser feliz!

A felicidade encontra-se quando se olha para tudo o que já vivemos e conseguimos ver mudanças, em contrapartida também é assim que se encontra a infelicidade.









quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Tenho tanto sentimento


Tenho tanto sentimento
Que é frequente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada, 
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeira 
E qual errada, ninguém 
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira 
Que a vida que a gente tem 
É a que tem que pensar.


Fernando Pessoa


domingo, 9 de novembro de 2014

Convicções Ignorantes

Existem convicções que as pessoas se recusam a mudar. Não sei se é por serem orgulhosas, se por simplesmente se recusam a aprender, ou até por acharem que não têm mais nada a acrescentar ao seu superior saber.
Estas pessoas vivem numa prisão, não uma prisão como uma instituição prisional, mas sim, numa ignorância face ao mundo e à sua aprendizagem. Na maior parte dos casos, os indivíduos acomodam-se de tal forma a estas prisões que jamais irão pensar na hipótese de se libertarem.
As pessoas ficam tão convictas no que acreditam que não dão alternativa a quem as queira ajudar, é como se já tivessem programado uma forma de reação perante algumas situações e não são capazes de se adaptarem ou experimentarem novas perspetivas na vida, vivem assim desta forma, vincadas permanentemente ao passado e à rotina. O maior problema é que as pessoas não conseguem ver que, de facto, não existe nenhuma prisão, não existe nada que as faça prender ao passado e a essa forma sistemática de viver...





sábado, 8 de novembro de 2014

O mundo vive tão bem ao seguir as leis da paixão, do amor e da atração.

Tudo começa e acaba com “tu”, “nós” e parece que todo o mundo vive tão bem ao seguir as leis da paixão, do amor e da atração. 
Vocês conseguem compreender? Porque são as pessoas assim? Porque se deixam as pessoas afetar tanto com as palavras “tu” ou “nós”? São só palavras, certo?

 Talvez a nossa capacidade de raciocinar seja inferior aos pedidos do coração. O coração sente necessidades e quando isso acontece, atrapalha todo o raciocínio e não o podemos controlar.
Os humanos são seres tão mas tão poderosos, temos a capacidade de criar e controlar engenhocas enormes, temos uma capacidade e inteligência infinitas… Então porque não controlamos nós o coração?
Pensando de outra perspetiva, se não tivéssemos coração e  sentimentos, todo o planeta provavelmente estaria muito mais evoluído, uma vez que não perderíamos tempo a pensar em alguém por quem estamos fascinados. No entanto, o mais provável, caso não existissem sentimentos, era que o mundo, o Universo e tudo o que nos rodeia já estaria completamente desfeito porque todos quereriam passar uns por cima dos outros, todos quereriam ser os melhores.


Então o que acontece, é que temos de viver este mundo de paixão e amor, aprender a amar e a ser-mos amados, a ser espezinhados e a sofrer sentimentalmente para que o mundo sobreviva.





quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O humano é imperfeito e o perfeito é algo não-humano

Uma vez ouvi alguém afirmar "Adoramos a perfeição porque não a podemos ter", chamou-me logo à atenção e fez-me aprofundar o tema.

A perfeição é considerada o auge, o máximo, o patamar mais alto numa hierarquia.
 Será que é possível alcançar a perfeição? E será que se alguma vez a alcançasse-mos a iríamos reconhecer?
Pois, a perfeição é uma ideia, um sonho e uma inspiração... O problema é que esta também é insaciável, ou seja, caso a tivéssemos nunca a iríamos valorizar e provavelmente esta seria descartada e repugnada. É como perseguir um objetivo... só que quando o atingimos, arranjamos logo um novo, a isto chama-se perfeccionismo!

Nós vivemos numa constante tentativa de transpor os nossos próprios limites, mas esquecemo-nos do seguinte: o humano é imperfeito e o perfeito é algo não-humano!